Nada como um grito de alerta como aquele que o ex-deputado Inaldo Leitão deu para dizer que está vivo. Após ameaçar romper com o esquema de Ricardo Coutinho e se passar para as bandas de Maranhão, num instante apareceram os bombeiros para apagar o fogo do bravo sousense e fazê-lo ficar onde estava, sem vontade de voar. A solução salomônica para o fico de Inaldo quem deu foi o ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio, que aceitou ser candidato a suplente de Efraim Morais, abrindo mão da candidatura a deputado federal e passando os votos que seriam dele para Leitão.
Segundo o blog O Fuxico de Abrantes Júnior, uma reunião ocorreu na noite de sábado em Sousa em um restaurante entre os políticos Cássio Cunha Lima, Efraim Moraes, Inaldo Leitão , Lindolfo Pires, Carlos Antonio e o prefeito de Sousa, Fabio Tyrone. A reunião seria para administrar a crise política envolvendo Inaldo Leitão com Ricardo Coutinho e para resolver a crise, o ex prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio teria sido usado como o “cordeiro da paz” para pacificar a aliança e manter Inaldo no grupo.
Carlos teria garantido a Inaldo reduto político em Cajazeiras para sua candidatura a deputado federal, abrindo mão assim do seu projeto e acatando o convite de Efrain Moraes para ser suplente.
Outro ponto que vale lembrar é a dificuldade que Carlos Antonio haveria de encontrar para sua eleição de deputado federal, já que Cássio anunciou a formação de um chapão para garantir uma maior quantidade de deputados eleitos. Com a formação do chapão Carlos ficaria no prejuízo.
Carlos jogou, e jogou bem, reconheceu que no chapão correria risco e acabou pegando carona na crise de Inaldo com o grupo, oferecendo-se para ser bombeiro de Inaldo, o que lhe permitiu, conforme o blog de Abrantes, sair por cima da carne seca.